O internato de pediatria em campos de prática frente ao desafio dos novos cursos de medicina no Distrito Federal
DOI:
https://doi.org/10.61695/rcs.v2i2.45Palabras clave:
Faculdades de medicina, Internato médico, PediatriaResumen
No Brasil, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) dos cursos de medicina orientam o currículo baseado em competências, com grade curricular de três ciclos: básico, clínico e internato, nesse último, os estudantes realizam estágios. No Distrito Federal (DF) a crescente abertura de escolas médicas tem gerado disputa por campos de prática nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). No último biénio, o internato de pediatria da UNIEURO ocorreu três hospitais e uma unidade básica de saúde do SUS. O problema é que lá existem estudantes de várias faculdades, os quais deverão locados em setores e períodos de modo a evitar o conflito de escalas. Assim, a realização deste artigo se justifica por contextualizar como as dificuldades têm sido contornadas. Sendo o objetivo geral relatar a experiência educacional vivenciada pelos internos de pediatria, frente ao desafio de ser a sexta faculdade de medicina do DF. Trata-se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência. Conclui-se o internato tem oportunizado vivencias em diversas regiões e unidades nas quais os serviços tem perfil de atendimento a população com variedade de casos e vulnerabilidade social a depender de onde estão situados. Uma questão a ser contornada e que os estágios seguiram predominantemente hospitalocêntricos, apesar das várias tentativas de políticas governamentais a fim de promover essa mudança. Logo faz-se necessário a ampliação de cenários do internato de pediatria para o âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), além da estruturação também para pontos da atenção primária, secundária e terciária.
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